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Encaixando as peças: números que se transformam em vivências

Atualizado: 5 de mar. de 2019



São quase oito da noite de uma sexta-feira. A meta da semana era escrever 1.800 palavras, ao menos. Escrevi 3.048. Não que tenha sido fácil. Foi difícil. Precisei de umas 30 horas para chegar a esse número. E, como esperam todas as pessoas de bom senso, a escrita de criação nunca é uma atividade mecânica. Não basta sentar, coreografar os dedos e escrever. Tive que me alternar entre os papeis de ser a diretora das cenas que eu escrevia e, ao mesmo tempo, mergulhar nelas como personagens. É uma atividade inspiradora, mas extenuante. Talvez por falta de experiência nesse método quantificador, eu ainda não saiba como parar uma cena pela metade. Por isso, numericamente, meu rendimento foi superior ao que eu me propus. Eu trabalho cada capítulo como se fosse uma peça de lego: algo inteiro, mas com cavidades e projeções para posteriormente se conectar ao todo que vai se esboçando. Ou seja, preciso modelar a peça e seus encaixes antes de concluir cada fluxo de escrita.


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